Hip Hop tem género? Hip Hop tem idade? Hip Hop tem fronteiras? Hip Hop tem limites? A resposta a todas estas perguntas é NÃO. O Hip Hop é um movimento livre, cheio de arte e muita criatividade para quem quer expressar, ver e ouvir realidades diferentes.
É essa diferença que eu vi na Gulbenkian. A diferença foi um concerto dedicado às mulheres, cantado pelas mulheres, com temas que aflige as mulheres. Chama-se Hip Hop de Baton. "A Fundação Gulbenkian apoia o projecto “Hip Hop de Batom”, que através das várias vertentes do Hip Hop – canto, dança, DJing ou graffiti - e num meio ainda vincadamente masculino, pretende dar espaço à voz das mulheres e promover a igualdade de género e o exercício dos direitos de cidadania das mulheres, com vista ao decréscimo da violência pública e privada ainda exercida contra elas."Foi no passado Sábado, dia 24 de Julho de 2010, que assisti a esse espectáculo simples, directo, forte e dinâmico, que juntou as 5 MC's e convidados, no anfiteatro ao ar livre nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian. Elas foram:
Site do projecto: http://www.wix.com/dialogoeaccao/hip-hop-de-batom
Faz um ano (15 de Julho 2009) que falámos aqui no blog dessa iniciativa. Confirem aqui.
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